Fui à praia. Comprei um sanduíche na praia. Assaltaram-me na praia. Voltei à pé para casa.
Veja que esse trecho está sem coesão. Ele é formado por orações fragmentadas e soltas que poderiam ser organizadas num único período (ao invés de usar três pontos finais, poderíamos usar apenas um). A falta de coesão numa redação significa um texto fragmentado.
A ferramenta fundamental para garantir a coesão textual é a conjunção. Vejamos alguns exemplos de conjunções:
e, nem, não só... mas também, não só... como também, bem como, mas ainda, mas, porém, entretanto, todavia, contudo, ou, assim, logo, portanto, pois, por conseguinte, por isso, visto que, já que, uma vez que, como, desde que, se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que, a menos que, conforme, segundo, consoante, embora, apesar, conquanto, posto que, ainda que, mesmo que, quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, a fim de que, quando, enquanto, logo que, desde que, assim que... e a lista não para de crescer.
Cada uma dessas conjunções expressa algum tipo de circunstância, que pode ser finalidade, conclusão, acréscimo de ideias, comparação e por aí vai. Não vamos decorar a classificação das conjunções, mas sim ver na prática como elas funcionam.
Voltando ao exemplo, poderíamos reescrevê-lo do seguinte modo:
Fui à praia e comprei um sanduíche, mas fui assaltado e, por isso, voltei a pé para casa.
Veja que esse novo exemplo "flui". Não está fragmentado e usamos a palavra "praia" apenas uma única vez. É esse o poder da coesão: "costurar" o texto, sem deixá-lo fragmentado.
Veja que esse trecho está sem coesão. Ele é formado por orações fragmentadas e soltas que poderiam ser organizadas num único período (ao invés de usar três pontos finais, poderíamos usar apenas um). A falta de coesão numa redação significa um texto fragmentado.
A ferramenta fundamental para garantir a coesão textual é a conjunção. Vejamos alguns exemplos de conjunções:
e, nem, não só... mas também, não só... como também, bem como, mas ainda, mas, porém, entretanto, todavia, contudo, ou, assim, logo, portanto, pois, por conseguinte, por isso, visto que, já que, uma vez que, como, desde que, se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que, a menos que, conforme, segundo, consoante, embora, apesar, conquanto, posto que, ainda que, mesmo que, quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, a fim de que, quando, enquanto, logo que, desde que, assim que... e a lista não para de crescer.
Cada uma dessas conjunções expressa algum tipo de circunstância, que pode ser finalidade, conclusão, acréscimo de ideias, comparação e por aí vai. Não vamos decorar a classificação das conjunções, mas sim ver na prática como elas funcionam.
Voltando ao exemplo, poderíamos reescrevê-lo do seguinte modo:
Fui à praia e comprei um sanduíche, mas fui assaltado e, por isso, voltei a pé para casa.
Veja que esse novo exemplo "flui". Não está fragmentado e usamos a palavra "praia" apenas uma única vez. É esse o poder da coesão: "costurar" o texto, sem deixá-lo fragmentado.
Ótimo, gostei muito de todas as suas dicas. A coesão trás a maneira simples de escrever um texto, sem precisar repetir palavras ou pontos que são totalmente desnecessários.
ResponderExcluirGostei muito mesmo!! você passa o conteúdo com muita clareza .Obrigada!
ResponderExcluirExcelente dicas!!!
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